segunda-feira, 20 de abril de 2015

Compreendendo o CRAS

Rozana Fonseca fala um pouco de sua experiência e seu olhar sobre esse serviço de fundamental importância às famílias carentes!




"A ideia inicial era fazer Print das publicações para que este post conquistasse também os “São Tomé”, mas para não expor as unidades, os trabalhadores e os usuários, eu demoraria uma eternidade para manipular as imagens. Talvez a necessidade de ver para acreditar seja minha, porque às vezes reluto em não ser confundida com uma pessoa pessimista, que só olha o lado ruim. Carrego as bandeiras da implicância (no sentido de envolver, enlaçar e não no sentido de atrapalhar ou confundir); da criticidade e da reflexão. Se eu me movimento com elas, me permito parar, olhar e analisar se devo continuar por determinado caminho ou não.
No meu entendimento, é essa pausa que não se permitem fazer (psicólogos, assistenciais sociais, coordenadores, gestores, técnicos de nível médio e demais executores da política), será por que isso dá trabalho e requer tempo? Ou é por que ainda se opera na lógica perversa de que para pobre qualquer coisa serve?
E o pior, aqueles profissionais politizados e críticos – muitas vezes, são colocados para fora dos trilhos ou se cansam de terem a voz tolhida e julgados por não falar a língua de todo grupo – regendo a lei da quantidade e não da qualidade.

Portanto, tratar questões como essa proposta aqui, não é porque não se acredita no CRAS, no SCFV, é justamente por acreditar que ele precisa conter uma nova lógica no trato com as pessoas que demandam de proteção social e no nosso caso de seguridade social.
A Política Nacional de Assistência Social e as demais Políticas Nacionais como a do idoso, criança e adolescente se bem traduzidas para a prática, estaríamos recebendo em nossa “linha do tempo” muito mais do que ela tem nos oferecido, o que passaria por um posicionamento ético.
Me estendi muito. Vou dividir esse Post analítico em outras três ou quatro partes. Mas para fechar essa parte, fazendo alusão ao meu debate na Oficina sobre trabalho Multiprofissional e o conceito de interdisciplinaridade no 3º Seminário Estadual sobre Psicologia e Assistência Social em São Paulo, o SUAS nasceu velho ou nossa concepção de proteção social de direitos sociais é que está envelhecendo as políticas públicas?
Ah! E não confundam pessimista com crítico. O primeiro é aquele que não acredita no sucesso ou resultado de nada, escolhendo sempre a primeira fila para testemunhar o fracasso, enquanto que o crítico é aquele que planeja e sabe qual caminho e qual direção é a mais assertiva, naquele momento. Estando pronto para desviar e refazer a trilha quantas vezes forem necessário para alcançar o resultado."

Para saber mais:
https://craspsicologia.wordpress.com/2015/04/20/o-que-e-o-cras-segundo-o-facebook-parte-i/
ou
https://www.facebook.com/PsicologianoSUAS

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