terça-feira, 28 de abril de 2015

AMOR OU DEPENDÊNCIA - RESULTADOS E AGRADECIMENTOS

Iniciamos o sábado (25/04/2015) discutindo as definições do Amor e da Dependência Emocional. Interpretações que por vezes são equivocadas, outrora deixam dúvidas entre o que é uma ação “normal” de um transtorno mental.
A relevância do tema se dá exatamente por sermos seres sociais, independente se há parentesco ou não as ações de sujeito A pode interferir no cotidiano de qualquer outra pessoa. Assim um relacionamento doente pode produzir diversas vítimas!
Muito se discute sobre o papel e responsabilidade da família, mas cabe a cada um fazer o que for possível para a manutenção de uma sociedade equilibrada.
Aprofundar acerca destas definições inicialmente foi um singelo desejo de apresentar a “doença” definida pelo DSM como Transtorno de Personalidade Dependente (CID.10 é F60.7), que se refere as pessoas com necessidade excessiva dos outros, seja para auxiliar em tarefas, tomada de decisões, por se sentirem mais seguras...geralmente sujeitos com perfil passivo, permitem que outros lhe direcionem a vida. Com amplo temor de serem abandonados ou rejeitados, reprimindo seus desejos para realizar os do outro. E não ficamos apenas nas relações conjugais, o transtorno é facilmente identificado entre pais e filhos, amigos, etc.


E é exatamente o mais importante na Psicologia, poder compartilhar, discutir, ampliar conhecimento sobre temas essenciais ao cotidiano de qualquer mortal e a sociedade geral! Quanto mais se tem conhecimento melhor terá possibilidades de desenvolver estratégias de enfrentamento, mesmo diante de grandes obstáculos você poderá identificar solução!
Todo o evento só foi possível ser materializado pela disposição de estudantes comprometidos e colegas de profissão especiais! Que além da discussão agradável se solidarizaram com a necessidade das crianças do Saica Jovens do Futuro em Parelheiros, oferecendo fraldas como pagamento de suas inscrições.


Esse texto tem a expectativa de homenagear a presença e colaboração de todos e evocar novos parceiros.
Gratidão sem fim a todos os presentes, aos que curtiram, compartilharam e comentaram nas redes sociais.
Quando estamos unidos pelo mesmo desejo os resultados são inimagináveis!
E para quem não pode estar presente é só acompanhar as postagens que os informaremos das próximas datas!
Obrigada!



domingo, 26 de abril de 2015

A Psicologia e o Empreendedorismo. Afinal, por onde começar?

Está semana tive o prazer de ler um material precioso para qualquer psicólogo! Afinal uma das questões mais discutidas sobre a clínica se refere as estratégias de sucesso! 
E a Tatiany Dreger Schiavinato, no blog Psicologia Entre Nós venho compartilhas ideias preciosas!
Espero que tenham um tempo pra ler! Fará toda diferença!




Estamos na era digital e isso é indiscutível, certo? Há os imigrantes digitais, aqueles com mais de 20 anos, como eu aqui, que aprendemos a mexer no computador e na internet quando éramos crianças, ou adolescentes. Há os nativos digitais, aqueles com menos de 20 anos e que nasceram já neste meio, e por isso hoje vemos bebês com 1 ano passando as fotos do Ipad sem a menor dificuldade, enquanto que muitos dos nossos pais e avós lutam para compreender o que é um anexo! rs 
E nesta era digital, onde informação temos de monte e o que nos falta é tempo, temos que delinear muito bem as estratégias para onde queremos ir, como vamos e com quem vamos.

 Com o psicólogo não é diferente.

Seja qual for sua área de atuação! Clinica, escolar, social, hospitalar, organizacional, acadêmica ou qualquer outra.  Você pode empreender! 

Humm.. Empreender.. Empreendedorismo ... palavrinha que estamos vendo muiito entre nos psicólogos e estudantes psi. Mas o que é exatamente empreender?

Para Marcos Hashimoto, professor da FIA (Fundação Instituto Administração), empreender é “ter autonomia para usar as melhores competências para criar algo diferente e com valor, com comprometimento, pela dedicação de tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, físicos e sociais.”

Artigo completo:

Então amigos psicólogos e estuantes de Psi.. Empreender não é  somente abrir uma empresa, abrir um consultório. Empreender é também encarar sua carreira como seu negócio, independentemente da área.

É ter criatividade na hora de resolução de problemas;

É gerenciar de forma eficiente seus produtos! (seja ele a clinica e a psicoterapia, cursos, palestras, emprego com carteira assinada etc)

É pensar FORA DA CAIXA !
E pensar fora da caixa é ser critico quando ouvimos frases feitas, conceitos pré formados e julgamentos de quem muitas vezes só tentou uma coisa, e por não ter dado certo, pensa que será assim com todos.

Empreender é antes de tudo ter coragem para pensar no novo; e mais coragem ainda para sair da zona de conforto, parar de reclamar dos resultados e AGIR ! 

E as formas de empreender para o psicólogo? Ai temo inúmeras formas, infinitas alás rs Tudo vai depender de seus objetivos, seus valores, sua área de atuação, seu nicho!

Pensando nisso, o Leandro Vieira, meu amigo, parceiro, Administrador de empresas e psicodramatista em formação, junto com a Wanessa Ziaresky, psicóloga, psicodramatista e Coach, são responsáveis pelo  PRIMEIRO CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM GESTÃO E EMPREENDEDORISMO PARA PSICÓLOGOS!!!



É a nossa chance !!! 

Será um curso quinzenal aos sábados, em São Paulo! 

O Leandro trabalha ajudando as pessoas a compreenderem de forma interativa tudo que precisam saber para a sua empreitada como psicólogo autônomo deslanchar. Ele será o Diretor responsável pelas aulas do Curso; e a Vanessa  tem um trabalho voltado a adolescente e orientação vocacional e também estará presente nas aulas como Ego-Auxiliar.

Querem saber como participar e se inscrever para esse curso que fará você sair da zona de conforto e agir? 

Cadastre seu email aqui no site, que te enviarei o Folder com exclusividade, antes de postar nas redes sociais, com todas as informações!!! As vagas são limitadas, então não fique de fora dessa. 

Grande abraço e a gente se vê!
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Tatiany D. Schiavinato
Psicologia Entre Nós
www.psicologiaentrenos.com.br

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Curso Gratuito USP

Cursos...Capacitação...Profissão...Psicologia

Muitas vezes reclamamos dos valores nos cursos na Psicologia, mas se estivermos em atenção constante encontraremos ótimas opções de cursos gratuitos.

Não que os pagos sejam de má qualidade, mas talvez no início da atuação clínica não seja possível investir muito!

Fique atento aos curso da USP, as palestras gratuitas ou com valor simbólica, aqui na zona sul tem Formas do Saber, no Frans da rua Sócrates, geralmente última segunda do mês. e os nossos - Semeando Solidariedade e Conhecimento em prol de entidades assistenciais, nos organizamos para recebê-los na Chácara Santo Antonio, próximo da Av. Santo Amaro.


Link Formas do Saber:
https://www.facebook.com/pages/Formas-do-Saber/770721012944341?fref=ts

Email: formasdosaber@gmail.com


Link Semeando:
https://www.facebook.com/pages/Semeando-Solidariedade-e-Conhecimento/469020173247193?ref=aymt_homepage_panel

Email: santana.cristina2005@hotmail.com



                                              E o da USP...eu fiz e é muito bom!

Curso de Aperfeiçoamento: Orientação à Queixa Escolar | De 6/8/2015 a 30/6/2016
ObjetivosContribuir para o aperfeiçoamento de psicólogos que realizam atendimentos a queixas escolares, apresentar as principais críticas ao modelo tradicional e oferecer alternativas de intervenção breve e focal, envolvendo todos os participantes da produção de tais queixas (pais e escolas, além dos alunos).

Equipe responsável
Beatriz de Paula Souza e Profa. Dra. Marilene Proença Rebello de Souza
a
Inscrições

Pessoalmente, de 18/5  a  29/5//2015, das 9h às 11h e das 14h às 16hLocalAv. Prof.  Mello Moraes, 1721 – Bloco D(ao lado da ECA)Tel.: (11) 3091-4172 - com IdalinaDocumentosXerox do R.G. | Curriculum Vitae | Xerox  do CRP | Xerox do diploma de Psicologia



Link de todos os cursos USP:
https://uspdigital.usp.br/apolo/



                              Gratuito - Não perca tempo!








Compreendendo Cras - Parte II

Por

ROZANA FONSECA



Bom, após análise de quase 90 postagens nos perfis das unidades CRAS e SCFV, concluo que aqueles que sabem pouco ou nada sobre o que é o CRAS – me refiro aos moradores do território onde o CRAS está instalado, aos comerciantes do local, aos líderes religiosos e comunitários, aos profissionais da escola, aos agentes comunitários de saúde, equipes de saúde e os profissionais de outras redes que moram longe, mas que acessam o facebook e acompanham as postagens – poderão ter as  seguintes ideias sobre a função dessa unidade:
  • Local que oferece diversos cursos, como: artesanato, manicure, culinária, fuxico, corte e costura, cabeleireiro, maquiagem, tricô e crochê, informática, panificação, confecção de enxoval de bebê, pintura em tela (todos estes cursos foram citados nas postagens que analisei – Artesanato foi divulgado pela maioria;
  • Local de festas – comemorações para todas as datas com brinquedos infláveis e caracterizações.
  • Local para se fazer atividades físicas como ginástica, artes marciais, dança, capoeira e etc.;
 Faz-se isso tudo, com muita dedicação, mas por que que uma das maiores queixas das equipes de CRAS continua sendo a falta de adesão das famílias nas ações que supostamente é o PAIF? Porque isso é velho! Isso é a continuidade de uma assistência social pontual e meramente assistencialista e resultado dos trabalhos sociais realizados por ONGs e instituições muito antes de existir a PNAS e o SUAS. A maioria dos trabalhadores neste período tinha formação de nível fundamental ou médio – claro que algumas contavam com profissionais de nível superior, mas nem se compara com o número de hoje. Portanto, quem realizava essas ações eram pessoas com boa vontade e que queriam mobilizar a comunidade para promover atividades com intuito de romper a ociosidade das crianças, adolescentes e idosos.
Qual a diferença com os CRAS de hoje?
 Considerando a regulamentação da política de assistência social e a criação do SUAS, trago como principal diferença os executores dessa política. Temos uma NOB-RH que regulamenta quais os profissionais de nível superior irão compor as equipes de referência e a coordenação, os quais são responsáveis por materializar a proteção social no âmbito da seguridade social – obviamente que são responsáveis junto com a gestão. Mas fomos “chamados” para reproduzir o velho? Eu não acredito nisso, assim como muitos que estão trabalhando segundo as diretrizes, princípios e objetivos dessa política, pautados num posicionamento ético-político que falamos no texto I – posicionamento fundamental, uma vez que operacionalizar uma política pública não se trata de seguir manuais.
 Voltando ao que é publicizado como ação dos CRAS, estamos em grande desvantagem, porque não fomos ainda capazes de desfazer mitos e nos debruçar em ações muito árduas. Não deveríamos fazer diferente com DIFERENÇA, já que o trabalho social passa a ser desenvolvido pautado no conhecimento teórico, técnico e metodológico?.
 Este trabalho “técnico” e muito árduo, não se materializa como essas atividades citadas acima que funcionam como um engodo, ludibriando e criando ilusão de que trarão resultados significativos. Qual a capacidade transformadora de um certificado de manicure oferecido pelo CRAS? Este, ao transvestir ou potencializar suas ações em matéria de formação profissional ou geração de renda, reforça a inclusão perversa – a culpabilização da família pela sua condição socioeconômica também permeia essas atividades.
 O CRAS, não sendo “casa de cursos profissionalizantes, mas atuando como se fosse e desenvolvendo ações de suposta geração de renda”, cria nos indivíduos e nas famílias uma expectativas de inclusão no mercado de trabalho e de mudança da condição econômica da família. Isso não vai acontecer! (Pelo menos em escala relevante). Será mais uma frusrtação e mais uma “razão” para continuar desacreditando em si e nas políticas públicas.
 Esta por sua vez, atribuirá a eles a culpa pela fracasso: quantos vezes irão repetir: “nossa, a Patrícia já fez curso de culinária, cabeleireiro e bordado em pano de prato, mas continua querendo fazer mais curso e nada de arrumar um trabalho”. Provavelmente não arrumou trabalho porque o que ela faz é de baixa qualidade, tem pouca escolaridade ou o mais importante: ela ainda não foi escutada, se fosse, talvez descobririam o que ela gostaria de fazer e que teria sentido para a sua vida. Infelizmente, conhecer a demanda não significa acesso ao serviços púbicos ou privados! Mais um motivo para que nosso trabalho seja levado a sério, porque uma situação dessa não dá pra ser tratada segundo as ideias ou concepções do senso comum, correndo o risco de perpetuar a naturalização das consequências da desigualdade social.
Quando penso que o trabalho social (as ações propostas pelo PAIF) não se materializa na mesma lógica das atividades em questão, é porque os seus resultados não podem ser observados somente através de números, e não funcionam como “chamariz” para ações partidárias. Não adianta pressa! Pois não se deve marcar data para colher os frutos desse trabalho, porque ele pode aparecer na próxima década ou geração da família e se não aparece nesta instituição, ele será tão pouco observável nas tramas do território.
 Já pensaram na periodicidade decenal dos planos das políticas públicas? Sumariamente é por considerar que não se muda nada do dia para a noite e que tudo precisa ser diagnosticado, planejado e continuado – devendo acontecer de formar articulada e integrada com os demais setores públicos e privados. Não tenhamos pressa! O tempo das famílias não é o mesmo do calendário político.
 Não é para correr, mas muito menos para ficar “sentado” assistindo aos equívocos na oferta dos serviços – resistir, se posicionar por questões dessa natureza faz parte das atribuições de todo mundo. Tenhamos sabedoria e compromisso com o que estamos propondo a construir, por que quem disse que a proteção social básica não é complexa? você já parou para analisar que muitas famílias que são atendidas nos CRAS estão com os direitos humanos violados?
Finalizando, quero reforçar que este texto é referente ao que vi nas postagens no facebook e segundo o que leio ou ouço dos próprios técnicos, portanto, os CRAS onde o trabalho está acontecendo a contento, não fiquem preocupados – não estou generalizando – até porque isso seria impossível, de acordo com a pesquisa divulgada pelo IBGE, em Maio de 2014, tínhamos 7.968 CRAS pelo País e eu acompanhei as postagens de apenas 70 CRAS! Inclusive irei comentar no último Post, três postagens que gostei muito, tem muito CRAS trilhando por bons caminhos. Por isso, aproveitem para comentar aqui ou na página no facebook suas impressões e a realidade que você vivencia.

Publicação Oficial no:
https://craspsicologia.wordpress.com/2015/04/22/parte-ii-o-que-e-o-cras-segundo-o-facebook/



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Pra você que quer se REALIZAR !

Por André Rodrigues
Nos dias de hoje há uma busca muito intensa pelo autodesenvolvimento em vários níveis da vida. Muitos desejam melhorias no plano material, outros querem mais saúde e há ainda aqueles que necessitam lapidar aspectos de personalidade, psíquicos, emocionais ou até de relacionamento interpessoal, quiçá familiar.

Para trabalhar com o autodesenvolvimento, existem inúmeros meios, várias e várias técnicas, a maioria com muito bons resultados. Hoje vivemos um momento onde há a abertura do mundo, para novos métodos cada qual com suas vertentes e origens.

Mas antes de continuar eu quero te contar uma história...

Nas mitologias existem os deuses primordiais, são aqueles que vieram antes de todos os outros. Na mitologia grega são chamados Protogonos que em grego significa “nascido primeiro" ou "primordial". São Deuses que surgiram no momento da criação, e cujas formas constituem a estrutura básica do universo.

Bem, essa história é importante porque sempre que buscamos conhecimentos, e certamente temos que fazer isto para um aprimoramento de nós mesmos, devemos procurar fontes confiáveis, de preferência aquelas cujas teorias e conceitos contemplem as estruturas básicas de qualquer conhecimento que pretendemos absorver.

Dito isto, quero apresentá-los a um desses grandes homens que desenvolveu seu pensamento e chegou ao que se chama de Psicologia Analítica ou como ele dizia, Psicologia Profunda. Seu nome... Carl Gustav Jung.

Agora, você pode me perguntar, para que isto me interessaria? Em que a Psicologia Analítica e os conceitos de Jung podem ajudar em meu processo de autodesenvolvimento?

Ora, esta resposta é um pouco longa e profunda... rsrsrs, mas vou tentar ser breve e conciso.


Carl Jung foi um médico psiquiatra suíço que mergulhou nas profundezas da estrutura psíquica humana e desenvolveu métodos e técnicas para acessar o inconsciente, além de trabalhar com a consciência, fortalecendo-a. Elaborou e elucidou estes conceitos e também muitos outros como energia psíquica, memória, emoções, complexos, arquétipo, sombra.

Sua vida e seu estudo foram permeados pela alquimia, pelas artes, pela religiosidade, pelos fenômenos extra e intrapsíquicos, entre tantos outros. Teve uma vida rica em significado e hoje é considerado um dos maiores nomes da psicologia. Viveu junto a grandes personagens da história como Einstein, Freud, Erich Neumann...

Mais do que desenvolver uma teoria, Jung viveu sua vida, refletiu e construiu um conjunto de conceitos que explicam a vida dos seres humanos e mais ainda, explicam a estrutura psíquica humana, ou seja, responde às mais profundas questões:

Porque fazemos o que fazemos? O que nos determina enquanto seres humanos?

Do que precisamos para sermos felizes, para realizarmos a nós mesmos?

Como nos transformar no caminho da auto realização?


Diz Jung (1989, p. 19):
" Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou.
Tudo o que nele repousa aspira a tornar-se acontecimento, e a
personalidade, por seu lado, quer evoluir a partir de suas
condições inconscientes e experimentar-se como totalidade."


Postagem original:

http://www.psicologiaentrenos.com.br/#!Pra-você-que-quer-se-REALIZAR-/c95u/552db6d30cf2d211fed40610

entrenospsicologos@gmail.com