terça-feira, 28 de junho de 2011

ESTÁ DIFÍCIL EDUCAR SEU FILHO (A)?


A sociedade saiu de um modelo autoritarista de educação e se fixou em um modelo relaxado, mudança que atinge todas as esferas sociais. No modelo antigo a reclamação era de que os pais não permitiam nada, atualmente pais e professores estão preocupados com a falta de interesse nos assuntos acadêmicos, falta de criatividade, o excesso de tempo que perdem na frente de um computador, a falta de respeito com todos e a violência de uma forma geral. Mas a situação pode ser revertida, basta um pouco de tempo e dedicação dos pais e cuidadores. Pois antes de ir para escolas, creches e semelhantes às crianças passam pela socialização primária no seio da família nuclear, neste momento as regras e normas são transmitidas, a criança vai introjetando e se preparando para a vida em sociedade.
Para ter seu filho mais próximo, com mais motivação e disposição para as atividades cotidianas, pratique uma educação positiva: converse com ele claramente olho no olho, defina com ele horários fixos para realização de atividades diversas (lição de casa, almoço, organização da casa, horário para lazer, etc), horário para levantar e dormir, acompanhar os cadernos e conversar sobre o dia na escola, elogie, abrace, beije (demonstre a importância dele em sua vida), compartilhe as suas vivências (é importante ele saber que você também passou por situações semelhantes), ajude seu filho expressar sentimentos, convide os amigos dele para uma tarde de vídeo na sua casa, se aproxime dos pais de seus amigos, se envolva nas atividades acadêmicas, ofereça apoio, separe um tempo para participar de suas brincadeiras (um acampamento na sala com cobertores, uma guerra de travesseiros, etc).

Cristina Santana  - Psicóloga Clínica        -       CRP: 06/105076
Atendimento de Adultos e Crianças
Rua dos Brasões nº 194 – Brooklin
Contato: (11) 5614-6616 ou 6450-5911

terça-feira, 14 de junho de 2011

Por quê procurar um Psicólogo ?


Muitas vezes tudo parece estar bem, mas mesmo assim há um vazio. Cada pessoa procurar completar este vazio com atividades diversas, sem ter a menor noção de sua origem. Os problemas se acumulam e a solução não pode ser vista.
Um tratamento psicológico vai lhe oferecer possibilidade de autoconhecimento, permitindo a compreensão de sentimentos, comportamentos e pensamentos. Aliviando o sofrimento, sentindo-se mais confiante e seguro.
Somos seres sociais, isto é, aprendemos com outros humanos e é por esse motivo que tem que ser visto e entendido como natural precisar de ajuda. Todos estamos sujeitos à problemas de saúde, conflitos no relacionamento, dificuldades no trabalho, morte dos ente queridos, cobranças, enfim ficaríamos tempos descrevendo as possíveis situações. Elas causam impactos no cotidiano.
Você não precisa achar que é o único (a)  a precisar de ajuda, mas sinta-se um vencedor por admitir a necessidade e procurar solução. Nem todos admitem!
A psicoterapia oferece assim novas formas e viver!




Cristina Santana              -       Psicóloga Clínica        -       CRP: 06/105076
Rua dos Brasões nº 194 – Brooklin
Contato: (11) 5614-6616 ou 6450-5911

EDUCAÇÃO COM AMOR, LIMITES E DIREÇÃO:


O objetivo aqui não é criticar ou modificar os modelos vigentes, mas sim colocar os conhecimentos produzidos pela Psicologia como aliados a todos envolvidos no processo de aprendizagem.
Podemos considerar a criança como um evento sócio-cultural, baseados no passado de que as mesmas eram consideradas adultos em miniatura, iniciando o trabalho aos 7 anos de idade na Idade Média. Apenas a partir do Iluminismo e Protestantismo as crianças são descobertas e sua proteção se inicia.
Na família ocorre a socialização primária no período da infância que segundo Berger e Luckman (1985) é apresentado o mundo à criança, criando a primeira identidade social, permeada de emoção, realizando mediação entre o indivíduo e a sociedade. Ainda na perspectiva dos mesmos autores a socialização se refere à introdução de um indivíduo na sociedade, ensinando-lhe a forma de se comportar.  Mas não termina na família, pois se a socialização vai em direção a sociedade, logo outras instituições participam do processo de desenvolvimento, contribuindo para que o indivíduo socializado entre em outros âmbitos da sociedade.
O próximo passo do desenvolvimento infantil é a socialização secundária, onde a criança tem contato com outras realidades externas a sua família, ocorrendo através da igreja, da escola, de outras famílias, clube, parques e diversas instituições que a criança freqüenta.
A locomotiva da vida tem vindo à alta velocidade, prejudicando a interiorização de alguns conceitos; atualmente contamos com um número elevado de crianças (em muitos casos adolescentes e adultos) sem limite, sem direção, sem saber como se comportar na sociedade.