sábado, 24 de dezembro de 2011

AS PUNIÇÕES CORPORAIS PODEM AJUDAM?

Todos já vivenciaram ou sofreram surras, espancamentos e em casos extremos homicídios em nome de ensinar/corrigir os filhos. A situação causa tantas discussões que foi aprovada Lei Contra Palmadas na câmara e aguarda votação no senado. Muitas crianças são dominadas pela ameaça, intimidados, enfraquecidos. Ouve-se alguns justificar que apanharam e não morreram! O objetivo aqui não é criticar o modelo utilizado pelas famílias, mas apresentar alternativas que não prejudiquem o desenvolvimento emocional, social, e psicológico, sem humilhações ou espancamentos. Lembrar que qualquer pessoa pode sentir raiva, ela faz parte dos sentimentos humanos, todavia descarregar sem controle sobre uma criança, não pode ser considerado uma atitude de pessoa equilibrada, apto a ensinar aos seus descendentes o respeito pelo próximo. Já refletiu qual o motivo real da sua raiva? Esse comportamento transmite que a solução das situações deve ser imposta pela força física, pela hierarquia e provavelmente causando culpa depois. Pesquisas recentes e intervenções psicoterapêuticas oferecem dados para que o controle dos comportamentos inadequados e intoleráveis podem ser obtidos através do investimento diário na orientação, comunicação, monitoramento, atividades/brincadeiras infantis, ensinando regras claras e limites atingíveis, toda esta disciplina será praticada nas demais situações cotidianas. Quando uma criança entende que é a força física que vence, que soluciona diante dos conflitos vai fazê-lo entender que é assim que deve se comportar pela vida. Na adolescência pode ser aquele que aterroriza os colegas, quando adulto pode espancar a esposa e os filhos. Parece exagero? Claro que não! Agressão estimula mais agressão. Na maioria dos casos a dor física sara, mas a ferida interna deixa sequelas.

VIDA NOVA NESTE NOVO ANO

Este ano está no final e que leve todas as tristezas vividas, mas e o novo ano que chega com os brindes com champanhe, o que será que tem reservado para sua vida? Todos param para essa reflexão e promessas diversas são realizadas na virada.  Ótimo momento para reorganizar as idéias, buscando equilibrar as relações. Segundo a cromoterapia mulheres que desejam sorte no amor devem estar usando calcinha vermelha ou rosa, outros fazem questão de pular as sete ondas, comer lentilhas, alguns comem as doze uvas, cada família tem uma superstição. A semelhança está em que as pessoas tendem a direcionar sua atenção ao externo, esquecendo de olhar para o interior de si. Como você quer que sua vida esteja neste novo ano? E o que tem feito para atingir este desejo? Tem cuidado de você como pessoa completa, considerando corpo e alma?  Está satisfeito com a pessoa que é? Quando se aprende ter consciência da própria vida, você está desenvolvendo autoconhecimento e só você pode saber sinceramente o que realmente quer, do que gosta e assim então poderá caminhar em direção a FELICIDADE. Planeje este novo ano, festejando o ano que está se tornando passado de forma positiva, sem estresse, olhando para os erros como uma tentativa, que a qualquer momento poderá ser modificada/melhorada. A cada ano fechamos uma etapa e iniciamos uma nova. Então planeje este novo ciclo cuidando com carinho de si mesmo, priorizando seu bem-estar e conte com a Psicoterapia como um instrumento a seu favor, fazendo a diferença diante da rotina, lutando contra as frustrações.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ALGUÉM TE ENSINOU A SER PAI/MÃE?


A maioria dos leitores certamente responderá que não, é comum ao se construir uma família observar que as pessoas repetem comportamentos de seus pais e avós, raros casos são relatados em que seus cuidadores lhe ensinaram como conduzir a criação de seus filhos. Ninguém costuma explicar como controlar as finanças, introduzir limites, organizar as tarefas domésticas, ser bom pai/mãe, etc. No passado contava-se com um modelo familiar autoritário; os pais controlavam cada comportamento da criança baseados em suas regras de conduta, esperavam obediência absoluta, utilizando punições diversas, esquecendo-se que a autoestima dessa criança não era trabalhada, resultando adultos honestos e inseguros. Atualmente pode-se acompanhar a tentativa de um relacionamento mais aberto, pais mais jovens, mais permissivos – são mais receptivos e tolerantes diante dos desejos das crianças, mas de contra partida estão tendo dificuldade em estabelecer disciplina e respeito. Desse  último modelo de pais resultam filhos com constantes reclamações no âmbito educacional, agressividade com os colegas e muitas vezes com os pais, professores, desordens de conduta e alguns isolamentos. Sem saber para que direção ir, pais proíbem brincadeiras na rua, venderam o vídeo-game, trancaram o computador e nada mudou... 

 
O autoconhecimento e autocontrole podem contribuir para que os pais solucionem essa questão preocupante, pois diversas pesquisas revelam que as crianças aprendem mais por imitação do que pelas horas de sermões. Você se conhece bem? Que tipo de pai/mãe você é? Que modelo tem oferecido ao seu filho? Sabemos que não há receita ideal, todavia pesquisas da Psicologia oferecem bases de treinamento para pais, refletindo formas educativas positivas, ambiente de aprendizagem controlado com tranqüilidade, investindo na confiança e autoestima dos filhos. O que Baumrind (1966) chama de estilo parental autoritativo; assumindo as responsabilidades do papel de pais, oferecendo atenção, incentivo, diálogo, monitoramento, orientando o cumprimento de regras e limites claros. E se necessário com o apoio de um profissional.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Curso de Aperfeiçoamento em Orientação Profissional - USP

Caros amigos e colegas, o Ipusp se encontra com vagas em aberto para curso acima descrito.

 De 5/3/2012 a 10/12/2012
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Aulas acontecerão:
Segundas-feiras, das às 8h às 12h
Sextas-feiras, das 8h  às 16h


Inscrição:
1/12/2011 até 31/01/2012 


Informações:
E-mail: sopi@usp.br
Telefone:  (11)3091-4174
Contato:  Fatima ou Sonia

http://www.ip.usp.br/portal/