quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

DEPENDÊNCIA EMOCIONAL



Já ouvi muitas pessoas dizendo: “Tenho dedo podre pra escolher alguém para um relacionamento!”, será? Ou não se deu conta que suas necessidades emocionais estão desajustadas? Não costuma se interessar por pessoas gentis e agradáveis.

Costumam apresentar grande pavor de serem abandonadas, fazendo de tudo pelo outro para que este permaneça ao seu lado, se satisfaz com pouco que o outro oferece. Pode estar ligada a ausência de afetividade na infância, pais que não ofereceram espaço para desenvolver independência, protegeram demais, não lhe delegaram responsabilidades, sempre presenteavam materialmente, mas não estavam emocionalmente dispostos. Faz parte de um desenvolvimento saudável encorajar as crianças a organizarem seus quartos, arrumarem suas camas, tomarem banhos sós, auxiliar em tarefas domésticas de acordo com suas idades, mesmo quando se dispõem de uma doméstica em casa, são essas pequenas atividades, somadas as tarefas escolares e momentos afetivos que vão favorecer um indivíduo equilibrado. Qualquer tipo de excesso vai trazer consequências negativas.




Geralmente as características mais comuns são a insegurança; INSEGURANÇA; SUBMISSÃO; NÃO SE CONSIDERAR MERECEDOR; FRAGILIDADE. BUSCA POR RECONHECIEMTNO; SOLICITAR AJUDAR PARA REALIZAR TAREFAR OU ABANDONÁ-LAS.

Qual o prazer de estar ao lado de alguém inseguro, carente, que exige demais? Namorar e casar não determina que um só vive para o outro, você precisa encontrar prazer, diversão em atividades individuais e muitas vezes com amigos, não dá pra viver 24h  em par. 

Não tratar pode piorar, pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline apresentam como um dos principais sintomas fazer tudo (qualquer coisa mesmo) para evitar o abandono; na Depressão alguns pacientes pode desenvolver dependência e no Transtorno do Pânico o medo do que possa acontecer faz com que o paciente queira sempre estar acompanhado de alguém que confie.


Se sente que falta algo pra ser feliz, certamente não é um OUTRO, talvez seja o momento de parar e avaliar a possibilidade de investir em você, conhecer suas fraquezas, trabalha-las, qualquer pessoa “saudável” pode dar conta de qualquer rompimento afetivo. Se ainda não está conseguindo busque ajuda, você não precisar sofrer só!


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