A
intervenção realizada no aparelho digestivo, reduz o reservatório O
procedimento clínico nos últimos anos tem sido forte aliado no controle efetivo
da obesidade mórbida, facilitando o emagrecimento e resgate da saúde. Muitos
pacientes se preocupam com a avaliação psicológica, temendo que o psicólogo
vete o sonho de mudança. Por ser um procedimento de grande porte
e complexo apresenta grandes risco de complicações, com estatística positiva,
já que o número de cirurgias no Brasil teve aumento de 90% nos últimos anos e
chegando há 72 mil em 2012, segundo a Sociedade
Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. E dados do Ministério da Saúde,
6.029 foram feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), menos de 1% óbitos.
Por tudo isso o
paciente necessita ter conhecimento detalhado sobre o procedimento, seus riscos
e benefícios. Sendo submetido às orientações e avaliação de equipe
multidisciplinar pré e pós-cirúrgico. Pacientes
obesos apresentam grande sofrimento psicológico em decorrência do preconceito,
depositando na cirurgia uma expectativa idealizada de transformação. Muitos
acreditam que deixaram de ser tímidos ou mesmo resolveriam problemas nos
relacionamentos.
Na
avaliação psicológica devem ser investigados aspectos diversos e possíveis
indícios de depressão, distúrbios alimentares, ansiedade, habilidade de
administrar mudanças, imagem corporal e transtornos de personalidade. Esse
processo vai auxiliar o paciente a se conhecer melhor, compreender suas
dificuldades em relação às mudanças obrigatórias com a cirurgia e o principal a
adaptação adequada a nova identidade corporal. Quanto maior conhecimento for
adquirido, maior o sucesso e menor a possibilidade de reganho de peso.
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